Airbnb em São paulo

Já reparou como São Paulo, que antes era vista apenas como “cidade de negócios”, vem se transformando também em destino de experiências? Não faz muito tempo, fotografei um imóvel no coração da Vila Madalena que estava sendo preparado para receber hóspedes de curta temporada. O proprietário me contou que, em poucos meses, sua taxa de ocupação tinha dobrado. Curioso, fui buscar dados: só em 2024, o número de reservas via Airbnb em SP cresceu mais de 30%, segundo relatórios de mercado.

Esse movimento diz muito mais do que “a cidade está recebendo turistas”. Ele mostra uma mudança no comportamento: os viajantes não querem só hospedagem, querem viver a cidade como um local. Procuram um apê perto de um café autêntico, uma vista para a Avenida Paulista ou um refúgio urbano no Itaim. E, claro, os anfitriões perceberam que um espaço bem cuidado e visualmente marcante tem o poder de conquistar esse novo perfil de hóspede.

Lembro de uma cena marcante: ao finalizar o ensaio de um loft no centro, o anfitrião comentou que, depois de trocar as fotos do anúncio, a procura disparou. “As pessoas dizem que escolheram por causa das imagens”, me contou. É nesse detalhe que está a diferença entre um anúncio que passa despercebido e outro que conecta de imediato.

No fundo, o crescimento do Airbnb em São Paulo não fala apenas de imóveis. Ele fala de como buscamos experiências autênticas, de como imagens têm o poder de transmitir confiança e desejo. E talvez seja exatamente esse ponto que mereça nossa atenção: se os hóspedes estão cada vez mais exigentes, não seria natural que os anfitriões também elevassem o padrão da forma como apresentam seus espaços?

O que você acha disso? Já percebeu esse movimento em São Paulo? Me conta nos comentários.

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